quinta-feira, 25 de outubro de 2012

45

E assim me despeço de ti. Tu seguiste com a tua vida. E eu vou seguir com a minha. Depois de muito correr atrás de ti, finalmente consegui mudar de direção. Talvez os nossos caminhos se voltem a cruzar. Só o tempo o dirá.
Até lá, tem uma vida feliz. Espero que encontres aquilo que procuras.
E assim me despeço de ti. De quem inspirou a criação deste espaço. Do próprio espaço até. Despeço-me com um sorriso no canto da boca e o desejo de um futuro melhor. Para mim e para ti.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conversas #6

Ela: Olá, X! Como estás?
Ele: Olá, estou melhor agora que estou contigo.

(10/10/2012)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Conversas #5

Ele: X!!! Anda cá cumprimentar-me! Tenho saudades tuas!
Ela: Olá. Já não te via há muito tempo...
Ele: Pois não, tinha saudades tuas. Já não te via mesmo há muito tempo.
Ela: Sim, eu acabei de dizer isso.
Ele: Eu sei, estou a reforçar a tua ideia. Tenho mesmo muitas saudades tuas...
Ela: Então porque não disseste nada?
Ele: Sou timído, tenho saudades tuas.
Ela: Não és nada timído! Nunca foste timído, eu sou mais timída que tu!
Ele: Não, eu sou mais. Manda-me uma mensagem. Tenho saudades tuas.

(01-03-2011)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Página 18

Há dias definidos para se ser feliz. Todos.
In O Diário de Chagas por Pedro Chagas Freitas

terça-feira, 2 de outubro de 2012

44

Nunca tinha pensado em mim como uma pessoa outsider. Sabia que não era a pessoa mais sociável à face da terra, mas não me ocorreu que fosse uma daquelas pessoas que vivem à margem da sociedade. Contudo, não gostando de rótulos, talvez eu seja realmente assim.
Tenho dado por mim a pensar, talvez demasiado, ultimamente. A minha depressão ligeira aprofundou-se um bocado. Senti falta dos meus amigos, de falar com eles. Mas nunca há tempo, há sempre qualquer coisa. E preciso falar com eles para tentar ver o mundo de um prisma diferente, para tentar pensar de maneira diferente. Talvez subir um bocado do fundo do poço na direção da saída.
Até lá, obrigar-me a sair de casa e a falar com as pessoas, apesar de só querer ficar todo o dia na cama a ler livros e a viver através de personagens.