Quando os teus braços me rodeiam dão-me uma segurança que eu sei que é ilusória.
A palavra é apenas uma representação da realidade. E, este blogue, não passa de um mero conjunto de palavras e textos.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
31
Hoje dei-me conta de que o tempo não parou. Não só eu cresci, como também os meus amigos de infância cresceram. E os mais recentes também.
Dei-me conta disto quando uma das minhas mais antigas amigas me disse que se ia embora para o ano, ia voltar para o seu país. Dei-me conta quando outra amiga me disse que ia começar a trabalhar para sustentar os estudos. Dei-me conta quando reparei que já todos temos idade para ter carta de condução. Dei-me conta quando os números de telefone que tinha de alguns amigos já não eram os mesmos. Dei-me conta quando reparei que já estou na universidade há um ano, e que só me restam dois anos para terminar a licenciatura.
O tempo não parou. Por muitas vezes que tenha pedido, ele não esperou. Imune aos meus pedidos de "só mais cinco minutos".
O maior problema de se ser despistada, é que só reparamos no que nos rodeia depois de todos os outros já terem reparado. E vou tentar lembrar-me mais vezes que o tempo não para.
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